Não é novidade para ninguém que os bebês não saem da maternidade com um manual de instruções. Embora, os pais possam se informar sobre o mundo dos bebês, cada bebê é único e, portanto, possui suas especificidades.
As pessoas adoram dar palpites para as mães recém-nascidas. Os “pitacos” vão desde pegar o bebê no colo até o leite fraco. Isso quando não passa pela invenção de que bebê são manipuladores e já sabem fazer birra para não ficarem no berço. SOCORRO!
Muitas mães se sentem desprotegidas nesse período, oscilando entre a paranoia e a culpa por duvidarem de sua competência em ser uma boa mãe.
Será que existe alguma maneira de transformar essa crença limitante (não estar sendo uma boa mãe) em auto-suficiência ou em auto-competência?
Bem, não quero ser mais uma palpiteira na vida das mães, mas será que não podemos refletir sobre esses aspectos?
- Os parentes próximos não são discípulos do Dr. Google. São pessoas com erros e acertos. Vamos aprender a filtrar os “pitacos”. O que fizer sentido vamos aproveitar, o que não fizer, vamos questionar nosso profissional de saúde da área.
- Ser pais não é uma profissão ou mesmo derivados de um laboratório experimental. Portanto, o que funciona para um bebê não quer dizer que funcione para seu filho. Faça o melhor para o seu bebê e não leve em conta as criticas. Se o seu bebê está se desenvolvendo de maneira saudável, é por que você está fazendo um bom trabalho.
- Procure conversar com seus parentes mais velhos, que tiveram boas experiências na criação dos filhos. A experiência dos mais velhos pode trazer informações importantes. Podemos aprender com os mestres e nos aprimorarmos com eles.
- Leia muito e se informe com boas fontes. Isso ajuda a nos tornarmos mais competentes e seguros. Todavia, a leitura não é algo incontestável. Use sua reflexão e bom senso.
- Evite se comparar ao outro. Se sua colega consegue dar conta de um recém-nascido e ainda cuidar de mais dois pequenos e de quebra lavar e passar roupa, que você tem que fazer o mesmo. Cada um é um e maternidade não significa maratona.
- Muitos recém-parentes desejam ser altruístas e fazerem tudo sem pedir ajuda. Os dias se tornam insanos, cansativos e exaustivos. Delegue alguma atividade da casa sempre que possível – peça ajuda e simplifique o seu dia.
- Fuja do estresse desnecessário. Voce e seu parceiro estão se adaptando a nova conformação familiar. Evite as visitas chatas, fofoqueiras, palpiteiras e sem senso de incomodo. Como? Eleja alguém de sua confiança para fazer sala e cafezinho. Fique protegida de corpo e alma para seu bebê.
- Confie em você mesma e não se abata se algo der errado. Voce está se adaptando ao bebê e o bebê está se adaptando a você. Tudo leva tempo e dedicação. Todo mundo comete alguma falha e os bebês são resilientes em tolerá-las.
- Se você achar interessante ou de alguma maneira você perceber que pode lhe ser útil, procure grupos de apoio nas mídias (Facebook, Blogs, igrejas, etc). Se esses grupos não lhe ajudar ou se lhe deixar mais confusa, procure ajuda profissional.
- Confie na sua capacidade de ser uma mãe suficientemente boa para seu bebê. Seu filho viveu dentro de você por quase 270 dias, e, assim ele conhece seu cheiro, seus ruídos (batida do coração, som de sua respiração, etc.) e sua voz. Vá em frente! Não existe melhor pessoa para cuidar de seu bebê que você.