Quem não gosta de ser pego de surpresa, ou não, com um gesto de carinho? Mesmo porque gentileza, carinho e empatia são sempre bem vindos!
Quem não gosta de num momento de apuro ser comtemplado com uma ação solidária?
Quem não gosta de num estágio de aflição ser acolhido com palavras de afeto e acolhimento?
Será que podemos cumprir um desafio?
Sermos gentis ou termos atitudes gentis pelo menos em algum momento do dia?
Será que nosso tempo curto e nossa agenda atribulada nos permite acharmos uma brecha para sermos gentis?
Quando pensamos em nossa relação com a pessoa amada, será que no cotidiano conseguimos ter algumas poucas atitudes de gentileza?
E com nossos filhos, independentemente da idade, praticamos a gentileza?
Não sei se conseguimos ser gentis em nosso dia a dia conosco, com o outro e com quem mais merece nossa atenção e presteza. Entretanto é na relação de casal onde mais temos a necessidade de receber e dar carinho e reciprocidade.
Na relação de casal temos muitos momentos de tensão e as atitudes afetuosas e gentis podem ajudar a neutralizar um pouco esses momentos.
Temos a tendência em memorizar o que não recebemos e desqualificar o que recebemos. Isso quer dizer que precisamos de mais momentos de gentileza e afeto para suportarmos os “riscos” em nosso CD diário. Moral da história: memorizamos o “eu não tive em detrimento do eu tive um pouco”.
Quando não recebemos o que precisamos, interpretamos nosso parceiro amoroso como descuidado, pouco interessado no que nos é precioso e a sensação que temos é de abandono ou de que temos menos valor.
Por que em vez de nos atentarmos para o que não recebemos de nosso “amor” nós não damos uma reviravolta em nossos pensamentos e passamos a dar ao outro aquilo que ele gostaria de receber: amor, atenção, reciprocidade, companheirismo, atenção, gentileza, carinho, ternura, etc. Passamos a ser o exemplo ao contrário de sermos os “carentes”. Nosso comportamento tem a força de estimular o comportamento de nosso parceiro e até de quem vive ao nosso redor (filhos, pais, irmãos, amigos e outros).
Voce sabe qual é a atitude ou gesto que você pode fazer para gerar em seu parceiro (ou outra pessoa) uma atitude de gentileza? Pode ser algo simples e despretensioso – algo simples, porém dotado de carinho!
Algumas gentilezas podem estar associadas ao paladar – preparar uma refeição diferente e apetitosa, outras a atitudes do tipo “fazer” – arrumar uma gaveta, mandar lavar o carro, pagar uma conta e outras ainda ao lado afetivo – beijar, abraçar, dizer um “eu te amo”, “você é muito importante para mim”.
Reduzir o criticismo também é uma forma de expressar gentileza ao parceiro e aproveitar um momento propício para criticar sem destruir. Todos temos pontos fortes e pontos vulneráveis.
Existem casais que adoram um “flashback” – fazer um “de volta para o passado”. O tempo todo estão jogando um na cara do outro os erros cometidos, e, não são capazes de aprenderem com os deslizes. Os erros não serviram para aprender, mas sim para serem usados como bola de canhão. Jesus, quanta perda de tempo.
Ouvir o outro, aguardar para fazer um julgamento, avaliar a situação são atitudes que se não a temos, podemos aprender a desenvolve-las. Basta aprender a escutar, pensar, refletir e só depois agir. Não podemos suprimir o que sentimos frente a uma frustração, mas podemos nos comportar com mais assertividade e parcimônia. Isso é o que chamamos de saúde relacional.
Todos nós gostamos de receber gentilezas e expressões de carinho, mas você costuma exercitá-las? Vale a pena pensar sobre isso!