Vocês já pensaram como deve ser a nova vida do recém-nascido?
Pois bem, olhe para a carinha dele!
Não é fácil ter estado num lugar, que se tudo correu bem, era um lugar maravilhoso (útero da mamãe).
Ele tinha oxigênio, nutrientes, “certo conforto” até determinado tempo gestacional, carinho de toda família, sons e movimentos minimizados pelo útero protetor.
Num dado instante, este bebezinho resolve nascer e parece que ninguém o recebe com o respeito que ele merece.
Todos falam alto na sala de parto, contam piadas, elevam a voz solicitando material, o foco de luz é jogado em seu face tão delicada (que naquele momento, mal consegue abrir os olhinhos), o separam adruptamente da mãe, ou quando muito, o deixam dar um beijinho bem rápido de reconhecimento.
Ninguém percebe ou se sensibiliza que ele precisa ficar um pouco com a mamãe para se acalmar, reduzir o estresse e entender um pouco deste mundinho tão estranho – ele está fazendo seus primeiros contatos e estabelecendo as vivencias iniciais de sua vida.
O bebê precisa de um ambiente acolhedor para iniciar de uma maneira menos conflituosa (e porque não dizer menos traumática) sua vinda ao mundo.
Para tanto a receita básica é: respeito com a nova vida humana; Sala de parto pautada em um ambiente calmo e acolhedor tanto para a mãe como para o bebê; retorno do nenê a mãe o mais rápido possível após seu nascimento; com estimulação do contato físico (pele – pele) e da primeira mamada ou da primeira conversa íntima mãe-bebê.
O alojamento conjunto também estimula o vínculo precoce e o apego. Medidas simples como estas estimulam o convívio amoroso entre mãe e seu bebê, aumentam as chances de uma amamentação prazerosa; aumenta a confiança da mãe em cuidar de seu filhinho e reduz a chance de desabilidades emocionais após o parto.
Pensem nisso; conversem com um profissional especializado e cobrem de sua seguradora de saúde um parto humanizado.