Alguns pais se sentem desejosos e corajosos para entrarem na sala de parto para apoiarem suas parceiras, outros são desejosos, mas não tão corajosos assim.
Certos homens entram na sala de parto, apertam as mãos de suas mulheres, beijam sua face, lhes desejam boa sorte, e, deixam a sala obstétrica por não suportarem ver suas parceiras de alguma maneira sofrer.
Sabemos que a lei, o Ministério da Saúde e a Organização mundial da Saúde recomendam a entrada do pai no momento do parto. Entretanto, alguns homens não conseguem participar desse momento.
Não se sintam inferiorizados ou desqualificados.
Cada um tem seu limite!
Converse com outros homens, divida suas angústias e ansiedades com os amigos, os parentes próximos, e, encontre o melhor caminho para ajudar sua parceira na hora do parto, bem como se ajudar, mesmo por que, nasce um pai, quando nasce um bebê.
Heike Schurman (obstetra alemão) costumava enfatizar aos pais de primeira viagem: “você não precisa fazer nada que não queira. Durante o parto, fique num lugar que não atrapalhe, e, que seja confortável para você”.
“A maioria dos homens tem receio de não mais achar sua mulher sensual depois de vivenciar essa experiência. Isso é bobagem. Como homem, você não precisa representar um enfermeiro. Você deve, sim, ficar à cabeceira de sua mulher, dando apoio emocional. Assim não verá o que não deseja”.
Existem muitas maneiras do futuro papai apoiar sua esposa, ter uma participação inesquecível nesse momento, e, certamente, esse assunto já deve ter sido discutido durante a gestação. Cada um deve ter falado ao outro suas expectativas e desejos. O que um espera do outro, e, o que o companheiro poderá fazer amorosamente por sua companheira.
A atenção, o calor humano, o afago carinhoso, a massagem delicada, o banho reconfortante, as caminhadas amparadas, a motivação para as respirações e relaxamento, e, outras atividades importantes durante o pré-parto devem estar acordadas.
Porém, o mais importante de tudo, é que toda a informação pode ser mudada na hora do parto, e, o homem deve estar aberto para isso. A mudança de planos faz parte da trajetória da mulher durante o trabalho de parto, e, o papel do homem é segui-la e confortá-la.