O ser humano é um ser “programado” para viver em sociedade e desde cedo ele aprende isso.
De início é cuidado, amparado e acarinhado por sua mãe, que devagar vai abrindo o leque de convivência com o pai, irmãos, avós, tios, amigos, creche, escola formal e etc.
Como se vê o ser humano adora conviver com gente. Gente como a gente!
Os pais devem se preparar para isso, pois os filhos sempre buscam a companhia e a convivência do outro por razões que nem sempre são muito claras. É bom lembrar que estamos falando de crianças.
Se no momento o prazer está associado em jogar bola, o menino tenderá a procurar outras crianças para dividir a brincadeira, ou mesmo um tio, o papai, ou as pessoas disponíveis do parquinho, mesmo que a mãe adore futebol e se disponha a fazê-lo.
Lembre-se o ser humano é um ser sociável que vive em comunidade.
Por outro lado, para ir ao teatrinho, a criança pode preferir a mãe ou uma tia próxima e tudo bem. O que importa é garantir a diversão.
Quando bebê, o colo da titia ou de uma amiga próxima, muitas vezes, é solicitado pela criança. Embora, saibamos que os bebês comumente preferem o colinho da mamãe.
A máxima do assunto é compreender que os pais precisam ter maturidade em aceitar as frustrações de que os filhos podem, por algum momento, preferirem a companhia do outro em detrimento da deles.
Isso não sinaliza desamor ou descaso, e sim uma necessidade intrínseca do ser humano: estabelecer contato com o outro.